terça-feira, 15 de novembro de 2011

Exame Físico do Aparelho Abdominal

Exame Físico do Aparelho Abdominal

1.Inspeção
Abdômen Normal:
  • Depressão epigástrica
  • Linha mediana
  • Cicatriz umbilical
  • Sistema piloso
  • Retrações subcostais
  • Expansão respiratória

Abdômen Alterado:
  • Retraído – generalizado, assimétrico.
  • Abaulamento Simétrico: Globoso, Em avental, Em Batráquio.
  • Abaulamento Assimétrico
  • Hérnias ou eventrações
  • Cicatrizes - Para-mediana, Mcburney, Kocher, Epigástrica, Mediana, Flanco esquerdo, Inguinal, Hipogástrica, Pfannenstiel.
  • Tumores de Parede Abdominal, Retroperitonial, Intraperitonial – Técnica de flexão do corpo, percussão em posição genopalmar.
  • Alterações de pele – Herpes Zoster, Equimoses, Sistema Piloso, Circulação Colateral, fístulas.
  • Movimentos Peristálticos – visíveis em indivíduos magros.

2.Ausculta
  • Ambiente tranqüilo.
  • Demorar para auscultar os sons.
  • Abdômen normal – ruídos hidroaéreos presentes.
  • Abdômen patológico – diminuído, aumentado ou ausente os ruídos hidroaéreos.
  • Presença de sopros

3.Percussão
  • Abdômen normal – timpanismo.
  • Abdômen patológico – som maciço (esplenomegalia, hepatomegalia, ascite), som submaciço, Hipertimpanismo (obstrução intestinal, pneumoperitônio).
  • Sinal de Jobert
  • Espaço de Traube

4.Palpação
  • Superficial – hipertonia localizada ou generalizada (Abdômen em Tábua).
  • Profunda – uni ou bimanual, com ângulo de 45º, maior facilidade na expiração, descrever localização (epigástrico, hipocôndrio direito ou esquerdo, etc), sensibilidade, dimensão, forma, consistência, superfície, mobilidade, pulsação.
  • Sinal de Blumberg
  • Ruídos perceptíveis a palpação – borborigmo, gargarejo, patinhação.

Exame do Fígado
  • Hepatimetria – percussão borda superior 6º espaço até palpação da borda inferior.
  • Sinal de Torres-Homem
  • Palpação – Técnicas de Lemos-Torres e Mathieu. Ver borda, superfície, consistência, sensibilidade, pulsatilidade.

Exame do Baço
·         Inspeção – abaulamentos.
·         Percussão – decúbito dorsal ou DLD, desde o 9º espaço até o rebordo costal. Esplenomegalia - submacicez ou macicez.
·         Palpação – decúbito dorsal, DLD, Shuster, Técnica de Mathieu-Cardarelli. Ver sensibilidade, borda, consistência, superfície.

Exame da Vesícula
·         Sinal de Courvoisier- Terrier
·         Método de Mathieu
·         Sinal de Murphy

Exame dos Rins
  • Inspeção – abaulamentos
  • Percussão – Sinal de Giordano
  • Palpação – DL oposto, método de Israel

Ascite
  • Toque retal
  • Macicez Móvel de Decúbito
  • Semicírculos de Skoda
  • Sinal de Piparote

Toque Retal
  • Inspeção
  • Ver tonicidade, elasticidade, motricidade e dor no esfíncter.
  • Próstata, útero, anexos, tumores, fecalomas, fundo de saco de douglas.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Roteiro para Exame do Aparelho Cardiovascular

Exame do Aparelho Cardiovascular


1.Inspeção
Ver abaulamentos do tórax.

2.Palpação
  • Ictus Cordis – 5ª linha hemiclavicular esquerda, uma ou duas polpas digitais.
  • Batimentos ou movimentos – pulsações epigásticas, pulsação da fúrcula esternal, choque valvar e retração sistólica.
  • Frêmito Cardiovascular – localização, diastólico ou sistólico, intensidade (+ a +4).

3.Ausculta
  • Paciente deitado em decubito dorsal.
  • Outras posições – sentado, sentado com flexão do tronco, decúbito lateral esquerdo, em pé.
  • Focos de ausculta:
  1. Foco mitral – 5º espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular.
  2. Foco pulmonar – 2º espaço intercostal esquerdo, junto ao esterno.
  3. Foco aórtico -  2º espaço intercostal direito, junto ao esterno.
  4. Foco aórtico acessório – 4 e 5º espaço intercostal esquerdo, junto ao esterno.
  5. Foco tricúspide – base do apêndice xifóide.
  6. Outros: axila, pescoço, infraclavicular.
  • Detectar a 1ª e 2ª bulhas
  • Outros: 3ª e 4ª bulhas.
  • Rítmico ou arrítmico.
  • Normofonético, hiperfonético ou hipofonético.
  • Presença ou não de ritmo de galope.
  • Descrever sopros:
  1. Sistólico, diastólico, sistodiastólico.
  2. Intensidade - + a +4.
  3. Regurgitativo ou ejetivo.
  4. Timbre ou tonalidade – suave, ruflar, rude.
  5. Pedir ao paciente para fazer a inspiração e expiração, manobra de Valsava para mudança no sopro.
  • Exame Cardiovacular normal: colocar B(bulhas) R(rítmicas) NF(normofonéticas) sem sopros (BRNF sem sopros) ou Bulhas Ritmicas em 2 tempos Normofonéticas sem sopros.
Prof. Marcos Q. G. Faria

domingo, 16 de outubro de 2011

Modelo de Exame Físico do Aparelho Respiratório

Paciente com diagnóstico de Pneumonia a direita, possível exame físico:

1.Inspeção
Estática - ausência de baqueteamento digital, lesão hipercrômica em região infraescapular esquerda, cicatriz cirúrgica em região axilar esquerda, tórax normal, sem abaulamentos ou retrações.
Dinâmica - ritmo respiratório normal, dispnéico, expansibilidade respiratória presente e bilateral, mas diminuída em base de hemitórax direito, tiragem intecostal, Sinal de Lemos Torres negativo.

2.Palpação
Sem atrofias musculares, sem alteração de sensibilidade, ausência de edema e de enfisema subcutâneo, ausência de linfoadenomegalias, expansibilidade em ápices e base pulmonares presente e bilateral, mas diminuído em base de hemitórax direito. FTV presente e bilateral, mas aumentado em base de hemitórax direito.

3.Percussão
Som Claro Pulmonar presente e bilateral, mas com submacicez em base de hemitórax direito. Espaço de Traube livre, macicez hepática presente.

4.Ausculta
Múrmurio Vesicular presente e bilateral, mas diminuído  e com estertores subcrepitantes em base de hemitórax direito, presença de pectorilóquia fônica no mesmo local.  

Modelo de Exame Físico Geral

Exame Físco Geral sem alterações
 
Sinais vitais:
P- 88 bpm (normoesfígmico); PA- 120/80 mmHg (normotenso); T- 37oC (afebril); FR- 16 irpm (eupnéico).
Medidas antropométricas:
Peso- 53,4 kg; estatura- 1,60 cm; IMC- 20,8 kg/m2 (estado nutricional normal)
Paciente em bom estado geral, consciente e orientado, fala e liguangem normais, fácies atípica, atitude normal, normocorado, hidratado, anictérico, acianótico, musculatura normotrófica, sem linfoadenomegalias, ausência de movimentos involuntários e de circulação colateral, sem edemas, brevelíneo, panículo adiposo de espessura normal e distribuição conforme o sexo, sem edema subcutâneo, marcha normal, sem alterações de pele.

sábado, 8 de outubro de 2011

Melanoma - Diagnóstico na Ectoscopia

Sinal de Jobert

O desaparecimento da macicez hepática e a presença de timpanismo, caracteriza-se o Sinal de Jobert, encontrado nos pneumoperitônios (perfuração de víscera oca). Imagem radiológica abaixo mostra um caso de Pneumoperitônio a direita. Observe a presença de diferença na região do diafragma direito em relação a esquerda.

Pneumoperitônio a direita

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Inspeção Estática - Tipos de Tórax

Tórax Escavado

Tórax em Quilha de Navio
Baqueteamento Digital

Causas: Doenças Pulmonares como Tuberculose, Bronquiectasias, Câncer de Pulmão e Cirrose.
Exame do Aparelho Respiratório


1.Inspeção
Estática - descrição do Tegumento – cicatrizes, fistulas, circulação colateral, Cianose, Sinal de Ramond, Baqueteamento digital, batimento de asa de nariz. Mamas, formas do tórax (normal, tonel, piriforme, cônico, escavado, raquidico, cariniforme, cifoescoliótico), ver abaulamentos ou retrações (regiões anterior, posterior, lateral)

Dinâmica - Ritmos respiratórios (suspirosa, Cantani, Kussmaul, Cheyne-Stockes e Biot), freqüência Respiratória (taquipnéia, bradipnéia, dispnéia), expansão Respiratória (normal, aumento ou diminuição, unilateral ou bilateral), cornagem, tiragem intercostal (unilateral ou bilateral), Sinal de Lemos Torres.

2.Palpação
Atrofias musculares, Sinal de Ramond, Edemas, Sensibilidade aumentada, Temperatura cutânea, Enfisemas subcutâneos, fístulas e adenomegalias. Expansibilidade dos ápices e base pulmonares normais ou diminuídos.
FTV normal, diminuído ou aumentado. Descrever que segmento do pulmão há alteração.
Frêmitos brônquico e pleural ausentes ou presentes.

3.Percussão
Inicialmente face posterior, lateral, anterior, de cima para baixo, comparativamente e simetricamente em cada hemitórax; fazer percussão limitante.
Som claro pulmonar – normal
Som timpânico – espaço de Traube
Som maciço (macicez hepática), som submaciço

4.Ausculta
Respirar com a boca entreaberta, profundamente, na face posterior do tórax, laterais e anterior, simétrico, comparativo nos dois lados. Pedir para tossir.
Murmúrio Vesicular presente ou ausente, diminuído, em qual localização.
Ruídos adventícios – estertores crepitantes, estertores subcrepitantes ou bolhosos, roncos, sibilos, estridor, sopros tubários, atrito pleural.
Ressonância da voz normal, diminuída ou aumentada (Broncofonia, Pectorilóquia fônica ou afônica) e egofonia.

Prof. Marcos Q. G. Faria



      

 



terça-feira, 20 de setembro de 2011

Roteiro para Exame Físico de Cabeça e Pescoço

Exame Físico de Cabeça e Pescoço

1.Crânio
2.Couro Cabeludo
3.Sobrancelhas
4.Olhos – globo ocular, glândula lacrimal, pálpebras (cílios, ectrópio, entrópio, ptose, madarose, lagoftalmia), conjuntiva e esclera (hemorragias, corpo estranho), córnea, pupilas (isocóricas, anisocóricas, midríase, miose, reflexo fotomotor e consensual), cristalino, motricidade ocular.
5.Ouvidos – inspeção, palpação e otoscopia.
6.Nariz e seios paranasais – inspeção, palpação.
7.Faringe – faringoscopia.
8.Boca – lábios, bochechas (interna e externa), gengivas, dentes, língua.
9.Tireóide
10.Veias Jugulares
11.Carótidas – palpação e ausculta.    

Prof. Marcos Q. G. Faria

Dúvidas Pertinentes

Anoftalmia - ausência de globo ocular.

Enucleação - remoção cirúrgica do globo ocular.

Acoria - ausência de pupila.

sábado, 17 de setembro de 2011

Patologias que cursam com Adenomegalias

Viroses da Infância: sarampo, rubéola, varíola, varicela, escarlatina.

Doenças febris de adulto jovem - gânglios endurecidos, não coalescentes, doloridos ou não, sem carcterísticas inflamatórias: Mononucleose Infecciosa, Toxoplasmose, Citomegalovirose, Tuberculose ganglionar, Leucemia Linfática Crônica, Leucemia Aguda, Histoplasmose.

Doencas febris ou não com gânglios com sinais inflamatórios: Adenite bacteriana, Erisipela, Cancro Mole, Blastomicose, Criptococose, Tuberculose.

Doenças febris ou não, com gânglios aumentados, assimétricos, fixos, coalescentes, indolores ou doloridos, duros: Linfomas, Tb ganglionar.

Doenças afebris com gânglios duros, coalescentes, fixos, indolores: metástases carcinomatosas e sarcomatosas, neuroblastoma, feocromocitoma, linfomas.

Linfoma de Hodgkin

O que é o Sinal de Troisier?

É a o achado de um gânglio supraclavicular esquerdo, também chamado de Gânglio de Virchow, indicativo de neoplasias abdominais, particulamente o Câncer Gástrico.

Sinal de Troisier

terça-feira, 13 de setembro de 2011

SEMIOLOGIA GANGLIONAR

Existem cerca de 500 gânglios linfáticos, estruturas que pertencem ao sistema mononuclear-fagocitário e têm por função a defesa do organismo contra a disseminação das infecções e células neoplásicas, além de desempenhar importante papel na produção de anticorpos devido à sua capacidade de formar linfócitos e plasmócitos. Estão distribuídos nos diferentes segmentos superficiais e profundos (mediastinais e abdominais) do organismo. Em condições normais, seu tamanho varia de 1 mm (ou menos) até 2 cm, e situam-se no trajeto dos vasos linfáticos, de modo que a linfa atravessa-os em seu caminho ao canal torácico. Atuam, assim, como filtros, onde a linfa é depurada de resíduos celulares e microorganismos que podem ter sido recolhidos nos territórios drenados.
Os sítios ganglionares superficiais são o cervical (anterior e posterior), pré e pós-auriculares, occipital, supraclaviculares, axilares, epitrocleares, inguinais, poplíteos e femorais. Esas cadeias ganglionares podem ser exploráveis pela palpação, deslizando-se a polpa dos dedos juntamente com a pele sobre os linfonodos.

Devem ser pesquisadas rotineiramente nas seguintes regiões: occipital, cervical (anteriores e posteriores), retroauriculares, submandibulares, supraclaviculares, axilares, epitrocleares, inguinais, poplíteos e femorais. Os gânglios linfáticos superficiais são explorados através da inspeção e da palpação. Como em toda tumoração acessível a esses métodos, estudam-se: localização, cor e estado da pele, tamanho, número, sensibilidade, consistência, forma, temperatura e mobilidade. A localização também tem grande importância para verificar se a tumoração corresponde realmente a um gânglio linfático. Além disso, conhecendo-se os territórios linfáticos correspondentes, é relativamente fácil determinar os processos regionais capazes de hipertrofiar os gânglios.

Cor, estado e temperatura da pele que recobre os gânglios servem para reconhecer os processos inflamatórios supurativos. A hiperemia da pele e a tumefação quente são próprias das adenites agudas supuradas. Nas adenites crônicas que levam à supuração, como as tuberculosas, a pele fica brilhante e delgada, demonstrando uma alteração trófica local. Nas adenites agudas, a presença de sinais inflamatórios (tumefação, dor, calor e rubor) serão apreciados sempre que os gânglios sejam superficiais.

A simples hipertrofia ganglionar não produz dor. Quando os gânglios ficam dolorosos significa que há periadenite aguda ou que a distensão ganglionar foi muito rápida, como na adenite aguda, ou seja, há comprometimento da cápsula do linfonodo. Nas viroses (mononucleose infecciosa, viroses exantemáticas) e nos processos parasitários (histoplasmose, toxoplasmose), a adenopatia é indolor ou ligeiramente dolorosa. O mesmo se dá na leucemia e no linfoma. Na adenopatia metastática, são duros e indolores, ocorrendo o mesmo nos processos infecciosos crônicos. Na apreciação semiológica, há que considerar a dor espontânea e a induzida pela pressão.
A consistência do gânglio linfático é variável nos diferentes processos. Quando há supuração, o gânglio fica amolecido e se torna flutuante. Nas adenites, os gânglios têm consistência firme, aumentada, mas nos estados supurativos, a consistência é mole, às vezes flutuante, e nos quadros crônicos, é elástica. Nas leucemias, no início, a consistência ganglionar é normal ou mais mole, mas uma vez desenvolvido o tecido granuloso, torna-se duro e menor. A mobilidade deve ser estudada quanto à pele, aos planos profundos e aos gânglios entre si. A comprovação de batimento em uma tumoração significa não se tratar de um gânglio, mas de um aneurisma. Nas adenites agudas, o paciente pode perceber uma sensação de batimento, devido à dilatação vascular que acontece em quase todos os processos inflamatórios.
Quanto ao tamanho, o aumento pode ser discreto ou evidente, sendo habitualmente comparado a coisas conhecidas (azeitona, uva, limão, laranja, etc). A existência simétrica de gânglios hipertrofiados, na infância, tem importância semiológica; as infecções gerais (viroses, por exemplo), acarretam aumento generalizado dos gânglios- cervicais, axilares, etc, ao passo que as neoplasias geralmente determinam adenopatia regional.

Nas condições normais, os gânglios se encontram separados, podendo ser contados, se palpáveis. Quando o processo patológico se localiza na cápsula ganglionar, os linfonodos atingidos se unem firmemente por fibrose inflamatória ou neoplásica. Esta aderência indica, desde logo, que o processo vem evoluindo há algum tempo. Em geral, nas afecções agudas febris, há polimicroaderência sem coalescência, mas nas metástases neoplásicas, os gânglios aumentam de volume, são duros e coalescentes, enquanto que na tuberculose ganglionar, são volumosos e coalescentes.
A mobilidade deve ser verificada com cuidado, tanto no que diz respeito à aderência do gânglio à pele, como na referente aos planos profundos. Gânglio imóvel, fixo, por estar aderente à pele ou aos planos profundos, indica processo inflamatório ou neoplásico de evolução adiantada, principalmente quando coalescente. Nos linfomas, na tuberculose ganglionar, nas metástases carcinomatosas, os gânglios são fixos, coalescentes e assimétricos.
 
Fonte: SEMIOBLOG

DISCINESIA OROFACIAL

HEMIBALISMO

ATETOSE

EXAME FÍSICO GERAL - ROTEIRO PARA PRÁTICA

Exame Físico Geral

1.Sinais Vitais e IMC
2.Estado Geral – BEG, REG, MEG.
3.Nível de Consciência – Consciente, usar escala de glasgow em pacientes com rebaixamento de consciência.
4.Fala e Linguagem
5.Fácies – atípica ou típica
6.Atitude - Voluntaria, involuntária ou normal.
7.Mucosas – corado, hidratado, anictérico, acianótico.
8.Musculatura – tônus normal, espasticidade, hipertrofia, hipotonia.
9.Linfonodos – localização, tamanho, mobilidade, sensibilidade, consistência, alterações adjacentes.
10.Movimentos Involuntários – tremores, coréia, hemibalismo, atetoses, miclonias, convulsões, etc.
11.Circulação Colateral – ausente ou tipo braquiocefálica, cava superior, cava inferior ou porta.
12.Edema – localização, graduação, consistência, temperatura, elasticidade, sensibilidade e alterações subjacentes.
13.Longilíneo, Mediolíneo ou Brevilíneo.
14.Tecido Subcutâneo e adiposo.
15.Circunferência abdominal.
16.Marcha
17.Exame de Pele – textura, temperatura, elasticidade, mobilidade, sensibilidade e lesões de pele.

Prof. Marcos Q. G. Faria

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Sinal de Godet e Sinal do Cacifo é a mesma coisa, na imagem não temos o pé todo, assim fica difícil dizer, mas poderia ser de +2 a +3\4 o edema.
Prof. Marcos Q. G. Faria

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Pode também colocar a temperatura, para ficar mais completo se quizer... Muito bem...
Prof. Marcos Q. G. Faria

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Resposta do Desafio

Insuficiência Cardíaca Congestiva

Descrição do edema: Edema de membros inferiores, mole, inelástico, indolor, com o Sinal de Godet +, (+ a +4 por exemplo), sem alterações tróficas associadas..


Sinal de Godet

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

DESAFIO SEMIOLÓGICO

AS, 68 anos, negro, casado, catolico, natural de São Paulo, aposentado, mora em Cascavel.

Queixa principal: "falta de folêgo"

HMA: Paciente refere dispnéia aos médios esforços, ortopnéia, chiado no peito, há 5 dias, aonde há 2 dias edema de membros inferiores, com piora em posição ortostática, sem melhora com repouso e oligúria. Nega febre, tosse, hemoptise, dispnéia paroxistica noturna. 

Revisão de Sistemas: todos sem alterações.

AP: Varicela com 4 anos. Tuberculose com 20 anos.

AF: Mãe teve tuberculose, pai hipertenso severo já falecido há 8 anos. Tio morreu de Câncer de Pulmão.

Hábitos de Vida: Tabagista desde 15 anos, 1 maço\dia. nega etilismo, sedentário, alimentação ruim, rica em gordura e pobre em verduras  e frutas..

Condições Sócio-Econômicas: Mora em casa de madeira, com 2 filhos e esposa, recebe uma aposentadoria de 2 salários, bom relacionamento familiar.

Qual as Hipóteses Diagnósticas?

Como você descreveria o edema deste paciente?

Avisos

Pessoal da prática de hoje do Dr. Marcos Quirino, que faltou, fazer uma anamnese no horário das monitorias e entregar para mim.

Obrigado.

Prof. Marcos Q. G. Faria

domingo, 31 de julho de 2011

Perguntas sobre Dor

  • Onde dói? (o paciente deve apontar)
  • Quando começou?
  • Como começou? (súbito ou progressivo)
  • Como evoluiu? (como estava antes e como está agora)
  • Qual o tipo da dor? (queimação, pontada, pulsátil, cólica, surda, constritiva, contínua, cíclica, profunda, superficial)
  • Qual a duração da crise? (se a dor for cíclica)
  • É uma dor que se espalha ou não?
  • Qual a intensidade da dor? (forte, fraca ou usar escala de 1 a 10).
  • A dor impede a realização de alguma tarefa?
  • Em que hora do dia ela é mais forte?
  • Existe alguma coisa que o sr. faça que a dor melhore?
  • E que piore?
  • A dor é acompanhada de mais algum sintoma?

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Monitoria

Semana que vem, começa as Monitorias, sempre nas segundas, terças e quintas-feiras. Os monitores entrarão em contato com os alunos para passarem os horários e aguardam a presença dos mesmos no São Lucas. 

Prof. Marcos Q. G. Faria 

Anamnese

Devemos sempre lembrar da importância da anamnese, pois é responsável por 80% do diagnóstico. Anamnese bem feita, diagnóstico correto. Anmanese é treino, sem treinar, não tem como aperfeiçoar.

Prof. Marcos Q. G. Faria

segunda-feira, 25 de julho de 2011

René Laennec

René-Théophile-Hyacinthe Laennec (1781 a 1826) foi um médico francês e o inventor do estetoscópio. Laennec nasceu em Quimper, na França, e estudou medicina no Hospital de la Chatité, em Paris, se formando em 1804. Ele inventou o estetoscópio em 1816, quando trabalhava no Hospital Necker.
Laennec é o autor do clássico De l'Auscultation Médiate, publicado em agosto de 1819. Esta refere-se a sua ideia de utilizar um instrumento, ou mediador, para ouvir sons no interior do corpo humano.
  • Prefácio de De l'Auscultation Médiate
"Em 1816 eu fui consultado por uma mulher jovem com sintomas de doença cardíaca, e no caso a percussão, bem como a aplicação da mão, eram de pouca serventia, em virtude do grande grau de adiposidade. O outro método apenas mencionado escuta directa, inadmissível tendo em vista a idade e sexo do paciente, que passou a lembrar-me de um simples e bem conhecido fato em acústica,... a grande nitidez com que se ouvem o arranhar de um pino em uma extremidade de uma peça de madeira em aplicar os nossos ouvidos aos outros. Logo, quanto a esta sugestão, eu não só exigi um laminado de papel em uma espécie de cilindro e apliquei o final da mesma na a região do coração e as demais para os meus ouvidos, e fiquei surpreso e satisfeito ao descobrir que eu podia, assim, perceber a ação do coração de uma maneira muito mais clara e distinta do que se eu alguma vez tivesse sido capaz de fazer pela aplicação imediata do meu ouvido."

A origem desta idéia ocorreu quando Laennec viu algumas crianças brincando perto do Louvre ouvindo as extremidades de uma longa peça de madeira que transmitiu os sons do pino arranhado. No dia seguinte, Laennec enrolou um pedaço de papel, amarrando-o com uma corda, e ouviu os seus corações enfermos com ela. Laennec era carpinteiro e, em seguida, construiu uma peça de 25 cm por 2,5 centímetros de cilindro oco de madeira onde ele também usava para ouvir os sons do peito dos pacientes. Ele depois modificou este cilindro em partes. Ele destacou os vários sons que ele ouviu e, em seguida, correlacionava com os dados anatômicos em suas autópsias. Ele também usou um pedaço de madeira sólida para 'escutar' os sons do coração. Em fevereiro de 1818, ele apresentou suas descobertas em uma palestra na Academie de Medecin, depois publicando suas descobertas em 1819.

Dr. René Laennec

Hipócrates

Conhecido como o pai da medicina moderna, Hipócrates (?460 a.C. – ?377 a.C.) foi a primeira pessoa a separar medicina de superstição. Nascido na ilha grega de Cós, filho de um médico, Hipócrates rejeitou a crença de seus contemporâneos de que as doenças eram causadas por deuses vingativos. Em vez disso, ele propôs que todas as doenças têm uma causa natural. “Encontre a causa”, disse, “e então você poderá curar a doença.” Ele afirmava que com a observação dos sintomas de uma doença e de sua gravidade, o médico podia dar um prognóstico ao paciente, comparando seu progresso com o curso característico da mesma doença. Hipócrates inaugurou uma escola de medicina baseada em idéias racionais como essas.
Hipócrates incentivava a atitude certa do médico para com os doentes, com afirmações como “a doença às vezes é mais forte quando a mente está perturbada” e “alguns pacientes recuperam a saúde ao ficarem satisfeitos com a bondade do médico”. Ele ensinou que os médicos devem estar a serviço de seus pacientes e seguir padrões rígidos de conduta. Em sua época, o médico era às vezes subornado para garantir que o paciente morresse. Um governante poderia ordenar a um médico que preparasse veneno para matar um inimigo. Hipócrates declarou que o dever do médico é para com seu paciente e endossou um juramento que até hoje é repetido por formandos de medicina. O juramento de Hipócrates contém diretrizes para uma conduta honrada e declara: “Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. (…) Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado desfrutar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça.”

Hipócrates - Pai da Medicina

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Rabdomiólise por Estatinas

A incidência de Rabdomiólise por ano, em pacientes usando estatinas é de 0,44 casos por 10.000, nos E.U.A. Uma incidência baixa, mas mesmo assim devemos ficar atentos aos possíveis delétérios dessas drogas, que incluem a mialgia, a miopatia e a rabdomiólise. A potência em proteger pacientes contra eventos ateroescleróticos parece ser mais importante do que os riscos dos efeitos colaterias dessas drogas.   
A rabdmiólise geralmente cursa com dores musculares, fadiga, urina escura, mioglobinúria e piora da função renal; com níveis aumentados de CK (enzima muscular) acima de 10 vezes o valor normal. A incidência aumenta com doses elevadas de estatinas ou com a associação com outro fármacos; como fibratos, eritromicina, ciclosporina e itraconazol.
Pacientes com mialgias e aumento de CK > 7 vezes, diminue a dose da estatina e monitora, ou suspende a medicação.
Evitar a combinação de fibratos com estatinas, pelo risco maior de Rabdomiólise.
Deve se lembrar que algumas situações aumentam a CK, como Choque Séptico, imobilização, Crises Convulsivas, IAM, exercício prolongado, Polimiosite, Distrofia Muscular, Síndrome de Guillain-Barré, Esclerose Lateral Amiotrófica e Hipotireoidismo.

Prof. Marcos Q. G. Faria

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Fatores de Risco para Ateroesclerose

  • Idade maior ou igual a 45 anos para homens e maior igual a 55 anos para mulheres.
  • Tabagismo (qualquer quantidade de cigarro no último mês).
  • Hipertensão Arterial Sistêmica
  • HDL < 40mg/dl
  • Diabetes Mellitus
  • História familiar precoce de ateroesclerose (parentes de primeiro grau do sexo masuculino < 55 anos e < 65 anos no sexo feminino.
      Hdl > ou igual a 60 fator protetor.

Prof. Marcos Q. G. Faria

quinta-feira, 14 de julho de 2011

UM BOM MÉDICO

"Ser um bom médico significa ter conhecimentos e '3 H': Humanidade, Humor e Humildade." Sir William Osler.

Sir William Osler - Ícone da Medicina Moderna

MONITORIA

Parabéns aos novos e primeiros monitores de propedêutica do curso de Medicina para o segundo semestre de 2011:
Ana Carolina Ratin, André Luiz Krokoscz de Souza, Andréia Carpenedo Rheinheimier, Mariana Giordani, Maurício Centenário e Vitor Marcelo Blazius.

Dr. Marcos Q. G. Faria - Professor de Propedêutica  

segunda-feira, 11 de julho de 2011

DEFINIÇÃO DE SEMIOLOGIA

Semiologia vem do grego semeîon = sinal, logos = estudos, ciência. É o estudo dos sinais e sintomas das doenças. É através dela que chegamos a maioria dos diagnósticos, por isso a sua grande importância.

INÍCIO DAS ATIVIDADES

Inicíamos hoje as atividades deste blog, que tem como função ampliar o contato dos estudos da semiologia, fazendo com que os alunos do curso de graduação de Medicina da Faculdade Assis Gurgacz tenham mais um veículo de estudo e aprimoramento do conhecimento da disciplina.

O Grupo de Estudos em Semiologia Médica foi implantado no ano de 2010, sendo que o mesmo se transcorreu durante o primeiro semestre de 2011,  e continuará com suas atividades a todo vapor neste segundo semestre, com informes de suas atuações através deste blog.

Prof. Dr. Marcos Quirino G. Faria

                          A visita do Médico - Frans Van Mieris, 1657- Museu de Viena