A incidência de Rabdomiólise por ano, em pacientes usando estatinas é de 0,44 casos por 10.000, nos E.U.A. Uma incidência baixa, mas mesmo assim devemos ficar atentos aos possíveis delétérios dessas drogas, que incluem a mialgia, a miopatia e a rabdomiólise. A potência em proteger pacientes contra eventos ateroescleróticos parece ser mais importante do que os riscos dos efeitos colaterias dessas drogas.
A rabdmiólise geralmente cursa com dores musculares, fadiga, urina escura, mioglobinúria e piora da função renal; com níveis aumentados de CK (enzima muscular) acima de 10 vezes o valor normal. A incidência aumenta com doses elevadas de estatinas ou com a associação com outro fármacos; como fibratos, eritromicina, ciclosporina e itraconazol.
Pacientes com mialgias e aumento de CK > 7 vezes, diminue a dose da estatina e monitora, ou suspende a medicação.
Evitar a combinação de fibratos com estatinas, pelo risco maior de Rabdomiólise.
Deve se lembrar que algumas situações aumentam a CK, como Choque Séptico, imobilização, Crises Convulsivas, IAM, exercício prolongado, Polimiosite, Distrofia Muscular, Síndrome de Guillain-Barré, Esclerose Lateral Amiotrófica e Hipotireoidismo.
Prof. Marcos Q. G. Faria
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